
Acaricias-me a minha alma sempre que falo contigo, nem é preciso estarmos em pessoa para me tocares... Não sei como consegues ver-me tanto assim, perceber tão bem como eu sou, como eu penso, como eu sinto... Mas será que me vês mesmo? Tantas vezes já me disseram que me viam e afinal... não viam, só olhavam... porque afinal nunca me conseguiram compreender... e depois magoavam-me....
Os meus olhos procuram-te no meio da neblina, mas só consigo descortinar alguns vultos... de tempos a tempos consigo ver uma cara, às vezes um coração, mas nunca o todo. Ver mesmo o todo é tão complicado. Quando somos jovens podemo-nos esconder na neblina porque temos medo do desconhecido, quando começamos a crescer e a bater com a cabeça já nos escondemos não pelo desconhecido, mas pelo que já conhecemos.... e às vezes é isso o mais assustador, porque nunca sabemos quando as coisas se repetirão.
No entanto, quando a neblina começa a oprimir há sempre uma mão que nos guia até um sítio mais claro... e que nos mostra que há muito mais do que a neblina ainda nos esconde do nosso futuro. Há sempre um amigo que se lembra de nós, que nos diz uma palavra amiga, os nossos pais que nos tentam sempre proteger, mesmo indo durante a noite ver se estamos a dormir bem, um animal de estimação que sempre que nos vê, vem dar as boas vindas e chamar para a brincadeira...
É certo que não esquecemos o que está por detrás da neblina e queremos ver... e ganhamos esperança sempre que vemos uma luz... mas qual das luzes é a certa? Ás vezes dava jeito ter um relógio que nos desse sinal sempre que deveríamos fazer a escolha certa, não perder o tempo certo... não deixar escapar a oportunidade certa, porque afinal à muita coisa que nos escapa quando perdemos o comboio...
O batuque da nossa dança começou... dançarás comigo? Dançarei eu contigo? Dançarei com quem? Começas a puxar-me pela mão e fazes-me rodopiar... Sabes que eu quero dançar e que gosto de dançar... mas saberás dançar comigo? Os nossos pés sincronizam-se e dançam ao som da música, estás-me a conduzir na dança, eu sinto o teu coração a bater... eu vejo os teus olhos enquanto dançamos, mas ainda não me deixas ver tudo do que eles são espelho... eu não quero um espelho embaciado... quero um espelho limpo e claro... se calhar podes pensar que eu "quero" muita coisa, mas afinal não queremos todos?
Quando eu danço, eu entro mesmo na música, eu danço mesmo com o meu par... tal como ele me faz rodopiar e faz rir, eu quero fazer o mesmo, afinal uma dança é a dois, o que damos também queremos receber...
Dancem, rodopiem, sintam o vosso par e guiem-no na vossa dança...iluminem-lhe o caminho para que saiba por onde pode caminhar, qual o caminho que ele pode escolher... afinal estamos todos numa grande neblina há espera de uma luz que nos guie...
Os meus olhos procuram-te no meio da neblina, mas só consigo descortinar alguns vultos... de tempos a tempos consigo ver uma cara, às vezes um coração, mas nunca o todo. Ver mesmo o todo é tão complicado. Quando somos jovens podemo-nos esconder na neblina porque temos medo do desconhecido, quando começamos a crescer e a bater com a cabeça já nos escondemos não pelo desconhecido, mas pelo que já conhecemos.... e às vezes é isso o mais assustador, porque nunca sabemos quando as coisas se repetirão.
No entanto, quando a neblina começa a oprimir há sempre uma mão que nos guia até um sítio mais claro... e que nos mostra que há muito mais do que a neblina ainda nos esconde do nosso futuro. Há sempre um amigo que se lembra de nós, que nos diz uma palavra amiga, os nossos pais que nos tentam sempre proteger, mesmo indo durante a noite ver se estamos a dormir bem, um animal de estimação que sempre que nos vê, vem dar as boas vindas e chamar para a brincadeira...
É certo que não esquecemos o que está por detrás da neblina e queremos ver... e ganhamos esperança sempre que vemos uma luz... mas qual das luzes é a certa? Ás vezes dava jeito ter um relógio que nos desse sinal sempre que deveríamos fazer a escolha certa, não perder o tempo certo... não deixar escapar a oportunidade certa, porque afinal à muita coisa que nos escapa quando perdemos o comboio...
O batuque da nossa dança começou... dançarás comigo? Dançarei eu contigo? Dançarei com quem? Começas a puxar-me pela mão e fazes-me rodopiar... Sabes que eu quero dançar e que gosto de dançar... mas saberás dançar comigo? Os nossos pés sincronizam-se e dançam ao som da música, estás-me a conduzir na dança, eu sinto o teu coração a bater... eu vejo os teus olhos enquanto dançamos, mas ainda não me deixas ver tudo do que eles são espelho... eu não quero um espelho embaciado... quero um espelho limpo e claro... se calhar podes pensar que eu "quero" muita coisa, mas afinal não queremos todos?
Quando eu danço, eu entro mesmo na música, eu danço mesmo com o meu par... tal como ele me faz rodopiar e faz rir, eu quero fazer o mesmo, afinal uma dança é a dois, o que damos também queremos receber...
Dancem, rodopiem, sintam o vosso par e guiem-no na vossa dança...iluminem-lhe o caminho para que saiba por onde pode caminhar, qual o caminho que ele pode escolher... afinal estamos todos numa grande neblina há espera de uma luz que nos guie...