
As cores dançam e envolvem-se criando um paraíso perfeito de paletas de arco-íris, num mundo plano, montanhoso, turbulento e pacífico. Que mundo é este de que fá-lo? O de todos nós, pois claro!
Como assim? Muito simples, cada um de nós tem a sua visão de ver as cores, as formas, as coisas boas e más e que existem no mundo. A eterna metáfora do copo meio-cheio e do copo meio-vazio... é assim que algo como haver alegria na vida pode mudar drasticamente o futuro de alguém.
De que serve sermos pessimistas e passarmos a vida inteira a dizer mal de tudo e dos outros, que nada corre bem, e que se correr óptimo, mas se não corresse nada se perderia porque não há já esperança a ser esmagada...
Mas a que ponto isto é bom? Tudo bem que eu estou inserida na óptica dos optimistas, porque não vejo em que é que ganho em ser negra em relação a tudo a que virá no futuro.
Eu adoro as cores, as variações das cores... adoro ver-me rodeada pela natureza e poder ver a sua beleza. Ir a um aquário gigante e poder olhar por janelas gigantes um mundo que posso visitar, mas não viver. Mas por poucos segundos, entro no meu mundo, alcanço a minha paz e aproveito todas as sensações que o meu corpo me transmite... as cores reflectidas na água pela luz, os peixes e mamíferos de cores e formas variadas, dançando e bailando na fluidez da água. Ponho a mão no vidro frio como se quisesse entrar lá para dentro, de forma a poder dançar e brincar com a água com estes seres magníficos... Só me apetece sentar no chão de olhos pregados nesta enorme televisão natural e pensar... ou simplesmente deixar-me ir... sentir o alívio de nada pensar, de nada me constranger, de nada me humilhar e me fazer sentir menos que nada.
Sinto que poderia ficar horas aqui a olhar, a relaxar, a fazer parte do mundo dos peixes e sereias... num mundo imaginário, mas que se pode tornar tão real quando nos sentimos assim tão bem e libertos. Podem dizer, que este mundo serve para fugir, para não enfrentarmos o mundo real... na minha perspectiva, será mais um santuário onde podemos recarregar as nossas energias para podermos continuar o combate de tornar o nosso mundo num melhor. E porque não ter um mundo de fantasia? Ter um mundo de fantasia permite-nos alimentar a nossa imaginação, a nossa esperança, permite-nos compreender outro sentido da vida, também compreender a visão inocente das crianças... alimentar a criança que há em nós e que tanto deseja que brinquemos com ela e a deixemos correr e brincar.
O meu mundo da fantasia é real... eu levo comigo só aqueles que compreendem o seu valor e que me conseguem ver completamente. Eu levo para que o visitem, para que brinquem nele, para que façam parte de mim e me façam companhia. Uma vida solitária não é para mim... nunca foi e nunca será. Por isso, fiquei tão feliz quando reconheci no teu olhar que me vias, que me compreendias, e que querias ver o meu mundo. Tu consegues-o ver, consegues tocá-lo, consegues agarrá-lo e guardá-lo nas tuas memórias. Também o sabes preservar dos descrentes e hipócritas, que já não acreditam em mais nada além da vida material que levam...
Tristes são aqueles que não vêem mais nada além da competição de ser o melhor da sua aldeia, de ter o melhor, de querer o melhor... tudo é material, incluindo os sentimentos. Pelos vistos, já há quem venda sentimentos e futuros pela perspectiva de uma enorme conta bancária. Pelos vistos há quem olhe para os felizes e queira destruir a sua felicidade porque eles não o são. Pelos vistos, querem tudo para quando o conseguirem, já o poderem deitar fora porque perdeu todo o interesse. Será que uma pequena flor renascida no meio de um campo ressequido os pode fazer voltar à vida? Voltar a fazê-los aproveitar o que há muito tempo aproveitaram com uma alegria infantil? Ou será que nunca o puderam fazer?
Voltar à vida, viver a natureza, dançar com as cores do vento, correr com as folhas do parque, deitar-me na cama fofa do jardim, inspirar o aroma das flores campestres, sentir a dureza do caminho da montanha, apreciar a beleza da paisagem quando chegado ao cume... Assim, espero a cada momento de repouso entrar no meu mundo, recarregar baterias, viver e aproveitar, para em seguida voltar a lutar por um mundo melhor.
Como assim? Muito simples, cada um de nós tem a sua visão de ver as cores, as formas, as coisas boas e más e que existem no mundo. A eterna metáfora do copo meio-cheio e do copo meio-vazio... é assim que algo como haver alegria na vida pode mudar drasticamente o futuro de alguém.
De que serve sermos pessimistas e passarmos a vida inteira a dizer mal de tudo e dos outros, que nada corre bem, e que se correr óptimo, mas se não corresse nada se perderia porque não há já esperança a ser esmagada...
Mas a que ponto isto é bom? Tudo bem que eu estou inserida na óptica dos optimistas, porque não vejo em que é que ganho em ser negra em relação a tudo a que virá no futuro.
Eu adoro as cores, as variações das cores... adoro ver-me rodeada pela natureza e poder ver a sua beleza. Ir a um aquário gigante e poder olhar por janelas gigantes um mundo que posso visitar, mas não viver. Mas por poucos segundos, entro no meu mundo, alcanço a minha paz e aproveito todas as sensações que o meu corpo me transmite... as cores reflectidas na água pela luz, os peixes e mamíferos de cores e formas variadas, dançando e bailando na fluidez da água. Ponho a mão no vidro frio como se quisesse entrar lá para dentro, de forma a poder dançar e brincar com a água com estes seres magníficos... Só me apetece sentar no chão de olhos pregados nesta enorme televisão natural e pensar... ou simplesmente deixar-me ir... sentir o alívio de nada pensar, de nada me constranger, de nada me humilhar e me fazer sentir menos que nada.
Sinto que poderia ficar horas aqui a olhar, a relaxar, a fazer parte do mundo dos peixes e sereias... num mundo imaginário, mas que se pode tornar tão real quando nos sentimos assim tão bem e libertos. Podem dizer, que este mundo serve para fugir, para não enfrentarmos o mundo real... na minha perspectiva, será mais um santuário onde podemos recarregar as nossas energias para podermos continuar o combate de tornar o nosso mundo num melhor. E porque não ter um mundo de fantasia? Ter um mundo de fantasia permite-nos alimentar a nossa imaginação, a nossa esperança, permite-nos compreender outro sentido da vida, também compreender a visão inocente das crianças... alimentar a criança que há em nós e que tanto deseja que brinquemos com ela e a deixemos correr e brincar.
O meu mundo da fantasia é real... eu levo comigo só aqueles que compreendem o seu valor e que me conseguem ver completamente. Eu levo para que o visitem, para que brinquem nele, para que façam parte de mim e me façam companhia. Uma vida solitária não é para mim... nunca foi e nunca será. Por isso, fiquei tão feliz quando reconheci no teu olhar que me vias, que me compreendias, e que querias ver o meu mundo. Tu consegues-o ver, consegues tocá-lo, consegues agarrá-lo e guardá-lo nas tuas memórias. Também o sabes preservar dos descrentes e hipócritas, que já não acreditam em mais nada além da vida material que levam...
Tristes são aqueles que não vêem mais nada além da competição de ser o melhor da sua aldeia, de ter o melhor, de querer o melhor... tudo é material, incluindo os sentimentos. Pelos vistos, já há quem venda sentimentos e futuros pela perspectiva de uma enorme conta bancária. Pelos vistos há quem olhe para os felizes e queira destruir a sua felicidade porque eles não o são. Pelos vistos, querem tudo para quando o conseguirem, já o poderem deitar fora porque perdeu todo o interesse. Será que uma pequena flor renascida no meio de um campo ressequido os pode fazer voltar à vida? Voltar a fazê-los aproveitar o que há muito tempo aproveitaram com uma alegria infantil? Ou será que nunca o puderam fazer?
Voltar à vida, viver a natureza, dançar com as cores do vento, correr com as folhas do parque, deitar-me na cama fofa do jardim, inspirar o aroma das flores campestres, sentir a dureza do caminho da montanha, apreciar a beleza da paisagem quando chegado ao cume... Assim, espero a cada momento de repouso entrar no meu mundo, recarregar baterias, viver e aproveitar, para em seguida voltar a lutar por um mundo melhor.